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Ikigai: A Filosofia Japonesa para uma Vida com Propósito

O conceito de “Ikigai” tem raízes profundas na cultura japonesa e pode ser compreendido como a razão pela qual alguém acorda todas as manhãs. Mais do que um simples propósito de vida, o “ikigai” representa um equilíbrio entre paixão, vocação, missão e profissão, proporcionando um sentido mais profundo à existência. Diferente da busca ocidental pelo sucesso material, essa filosofia enfatiza a harmonia entre o que amamos, no que somos bons, o que o mundo precisa e pelo que podemos ser recompensados. 

 Origens e Significado do Ikigai

A palavra “ikigai” é composta por dois termos japoneses: “iki” (生き), que significa “vida”, e “gai” (甲斐), que pode ser traduzido como “valor” ou “razão”. Assim, “ikigai” pode ser entendido como “o valor da vida” ou “o que faz a vida valer a pena”. Esse conceito está enraizado na cultura japonesa há séculos, refletindo uma visão de mundo que prioriza o equilíbrio e o contentamento diário. 

Na ilha de Okinawa, conhecida por sua alta concentração de centenários, o “ikigai” é considerado um dos segredos para a longevidade e a felicidade. Diferente da aposentadoria tradicional no Ocidente, os okinawanos continuam ativos, dedicando-se a atividades que lhes dão propósito, como jardinagem, artesanato, trabalho comunitário ou mesmo a transmissão de conhecimento para as gerações mais jovens (García & Miralles, 2017). 

 Os Quatro Pilares do Ikigai 

O “ikigai” é frequentemente representado por um diagrama de interseção entre quatro elementos fundamentais: 

1. O que você ama (Paixão) – Atividades que trazem alegria e realização pessoal. 

2. No que você é bom (Vocação) – Habilidades e talentos naturais ou desenvolvidos. 

3. O que o mundo precisa (Missão) – Contribuições que geram impacto positivo na sociedade. 

4. Pelo que você pode ser pago (Profissão) – Atividades que garantem sustentabilidade financeira. 

Quando esses quatro aspectos se sobrepõem, encontramos o nosso “ikigai”, um estado de alinhamento entre propósito e realização. No entanto, se apenas alguns desses elementos estão presentes, pode haver um desequilíbrio. Por exemplo, se uma pessoa faz o que ama e no que é boa, mas não consegue monetizar isso, pode sentir-se insatisfeita financeiramente. Da mesma forma, se alguém tem um trabalho bem remunerado, mas que não traz significado ou impacto, pode sentir-se vazio. 

 Ikigai e a Psicologia da Realização 

A ideia de “ikigai” está intimamente ligada a conceitos da psicologia positiva, como o “flow”, descrito por Mihaly Csikszentmihalyi (1990) como um estado de imersão total em uma atividade. Quando uma pessoa encontra seu “ikigai”, ela frequentemente experimenta esse estado de fluxo, no qual o tempo parece passar rapidamente e há um envolvimento profundo naquilo que se faz. 

Além disso, a busca pelo “ikigai” está alinhada com a teoria da autodeterminação de Deci e Ryan (1985), que sugere que a motivação humana é impulsionada por três necessidades psicológicas básicas: autonomia, competência e conexão. O “ikigai” permite que essas três necessidades sejam atendidas, pois envolve liberdade de escolha, desenvolvimento de habilidades e um senso de contribuição para algo maior. 

 Como Descobrir o Próprio Ikigai 

Encontrar o “ikigai” não é um processo instantâneo, mas uma jornada de autoconhecimento e experimentação. Algumas práticas que podem ajudar nesse caminho incluem: 

Reflexão profunda: Perguntar-se constantemente sobre o que traz alegria e significado à vida. 

Experimentação: Testar diferentes atividades para identificar quais geram maior engajamento e satisfação. 

Autoconhecimento: Observar padrões de comportamento e interesses ao longo da vida. 

Conexão com os outros: Buscar feedback de amigos, familiares e mentores sobre talentos e contribuições únicas. 

Segundo Ken Mogi (2018), neurocientista japonês e autor de “Ikigai: The Japanese Secret to a Long and Happy Life”, o “ikigai” pode ser encontrado tanto em grandes realizações quanto em pequenos prazeres cotidianos, como tomar chá, cuidar de um jardim ou ajudar um vizinho. O segredo está em cultivar uma mentalidade de gratidão e apreciação pelo momento presente. 

O “ikigai” não é apenas um conceito filosófico, mas uma abordagem prática para viver com mais significado e equilíbrio. Em um mundo onde muitas pessoas se sentem desconectadas de suas atividades diárias, essa filosofia japonesa oferece uma perspectiva valiosa sobre como alinhar paixão, talento, propósito e sustentabilidade. Ao buscar o próprio *ikigai*, podemos transformar nossa relação com o trabalho, os relacionamentos e a vida como um todo, promovendo maior bem-estar e realização. 

 Referência:

– GARCÍA, Héctor; MIRALLES, Francesc. “Ikigai: Os Segredos dos Japoneses para uma Vida Longa e Feliz”. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017. 

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